ATA DA I REUNIAO ORDINÁRIA DO GRUPO DE TRABALHO DE ENGENHARIA DE REDES _________________________________________________________________ Código Documento: GT-ER/REL/001 Código Atividade: RO/SG/001 Titulo Documento: I Reunião do Ordinária do GT-ER Versão: Preliminar Autor: José Luiz Ribeiro Filho Data: 18/7/1996 Início: 14:30 Local: RNP CR/SP Participantes: Danton Nunes danton@cr-sp.rnp.br INPE/RNP José Luiz Ribeiro Filho zeluiz@cr-rj.rnp.br UFRJ/RNP Roberto Adler adler@nic.embratel.net.br EMBRATEL Claus R. Topke claust@embratel.net.br EMBRATEL Alexandre Grojsgold algold@lncc.br LNCC/POP-RJ Ubiracy B. Matta umatta@algarnet.net ALGARNET Alberto C. Gomide gomide@fapesp.br FAPESP Arnaldo Viegas de Lima arnaldo@riosc.ibm.com IBM Demi Getschko demi@agestado.com.br Agencia Estado Carlos Campana carlos@cr-df.rnp.br RNP/POP-DF Aloysio S. Xavier aloysio@nic.embratel.net.br EMBRATEL Eduardo Reigala eduardo@br.global-one.net GLOBALONE Marcelo Pucci marcelo-pucci@br.global-one.net GLOBALONE Pedro Vazquez vazquez@iqm.unicamp.br UNICAMP Pauta: 1) Apresentação do GT-ER e sua missão, 2) Escolha de coordenadores para áreas e subgrupos de trabalho, 3) Definição dos objetivos e data para próxima reunião do GT-ER. 1) Abertura e apresentação do GT-ER: O coordenador do GT-ER, Tadao Takahashi, apresentou a missão, objetivos e a composição (Secretaria Técnica e Conselho Consultivo) do GT-ER. A estrutura de operação do GT-ET é baseada no modelo da IETF, contendo áreas de interesse. Inicialmente o GT-ER pretende iniciar sua operação com a criação das seguintes áreas e subgrupos de trabalho: Operações ( (roteamento), Registro, Segurança (emergência), Aplicações (Mbone) e Interconexão de Redes. Como regra geral o GT-ER não custeará a participação de coordenadores nas reuniões do GT-ER. Porém, o coordenador do GT-ER se propõe, desde já, a enviar quaisquer documentos (convites, ofícios, etc.) formalizando a participação de cada coordenador junto a suas instituições de origem. O GT-ER pretende patrocinar a participação de coordenadores de subgrupos de trabalho em pelo menos uma reunião do IETF por ano, a fim de que os coordenadores possam trazer subsídios para as discussões em suas áreas. Em seguida, Tadao passou a condução da reunião o secretário José Luiz que fez uma descrição das varias atividades a serem desenvolvidas pelo GT-ER, destacando os seguintes pontos: * Deverão ser realizadas no máximo 4 reuniões por ano. As datas e locais deverão ser escolhidos de forma a minimizar as despesas para os participantes (ex. mesma ocasião e local em que se realizem conferencias ou eventos - feiras - em que haja interesse da participação da maioria dos coordenadores de sub-gts). * A maior parte do trabalho de cada sub-gt deverá ser conduzido por meio de listas de discussão moderadas por cada coordenador. Estes deverão "animar" as discussões nas suas áreas a fim de que sejam produzidas, como resultado das discussões, recomendações de medidas a serem encaminhadas ao Comitê Gestor. Durante a exposição de José Luiz foram distribuídas copias de algumas páginas do repositório (site) do GT-ER para demonstrar sua organização e estrutura. O site do GT-ER é o ponto de entrada para que pessoas interessadas possam acompanhar e tomar parte nos trabalhos dos diversos sub-gts. Para que os trabalhos e sua apresentação sejam minimamente padronizadas, cada coordenador de sub-gt deverá criar pelo menos uma lista de discussão de aberta e disponibilizar uma home-page contendo os objetivos de seu sub-gt, tópicos em discussão, minutas e anúncios de reuniões e quaisquer outras informações que julgar pertinente. A escolha do site que sediará a(s) lista(s) e home-pages de cada sub-gt fica a cargo de seu coordenador. Entretanto o site do GT-ER poderá ser sempre usado para tais finalidades. Caso a lista/home-page se situe em qualquer outro site, a secretaria executiva do GT-ER devera ser informada para que providencie a inclusão de apontadores na home-page do GT-ER. Foi sugerida (Gomide) a criação de listas fechadas para discussão de assuntos mais "delicados" (ex: segurança) onde a difusão ampla de tais informações não seja adequada. José Luiz comentou que fica a critério de cada coordenador de sub-gt a decisão sobre a criação de listas restritas, mas lembrou que e' mandatária a existência de pelo menos uma lista aberta sobre cada tema. Arnaldo Viegas completou descrevendo a experiência da IBM onde existem listas fechadas e uma lista aberta (esta ultima com pouquíssima participação). José Luiz apresentou a seguir a forma de encaminhamento de propostas resultantes das discussões dos sub-gts, ate' o julgamento pelo CG. Uma recomendação poderá ser encaminhada por qualquer pessoa a um sub-gt através de sua lista. O coordenador poderá rejeitar uma proposta e não coloca-la em discussão. O proponente poderá então encaminhar sua proposta diretamente à secretaria do GT-ER que devera pedir justificativas ao coordenador que a rejeitou e encaminhar a proposta a outro sub-gt ou mesmo rejeita-la. Uma proposta aceita por um coordenador devera ser colocada em discussão através de sua lista. A proposta devera ser acompanhada de uma motivação e uma (ou mais) pergunta(s) especifica(s) que conduzirão a discussão na lista. Ele devera fixar ainda um prazo para que uma recomendação seja produzida. Tal proposta será encaminhada para analise pelo Conselho Consultivo do GT-ER. Uma recomendação aprovada nesse nível será então encaminhada ao CG. A existência/duração de um sub-gt será determinada essencialmente pelo interesse sobre o tema e pela capacidade de seu coordenador em "animar" as discussões. Foi recomendado que ao se criar uma lista sobre qualquer tema, que seu coordenador procure inscrever de inicio pelo menos um grupo mínimo (3 ou 4) de pessoas que estejam definitivamente interessadas em discutir o tema. Caberá ao coordenador de cada sub-gt conduzir as discussões em suas listas de forma que o tema não seja desviado ou fuja do escopo técnico que caracteriza o GT-ER. Os coordenadores deverão também promover a divulgação de seus sub-gts nos meios de comunicação (ex: imprensa) de forma a atrair a atenção do maior numero de pessoas interessadas em contribuir com as discussões e elaboração de propostas. Sub-gts que "não decolem" poderão ser extintos a critério do Conselho Consultivo do GT-ER. 2) Indicação de Coordenadores de áreas/sub-gts: A indicação de um coordenador de um sub-gt é prerrogativa do Conselho Consultivo do GT-ER. O principal critério para a escolha de um coordenador é sua reconhecida competência/representatividade com relação ao tema do sub-gt. A relação a seguir apresenta as áreas para as quais os coordenadores já foram indicados e confirmaram a participação nesta reunião: Registro e Estatísticas: Alberto Gomide Operações: Alexandre Grojsgold Segurança: Pedro Vazquez Na área de aplicações deverão ser criados sub-gts para Documentos Eletrônicos na língua Portuguesa, Mbone e Alimentação de News. O Conselho Consultivo do GT-ER devera indicar os coordenadores das áreas/sub-gts que ainda estão sem definição. 3) Escolha dos objetivos e data da próxima reunião do GT-ER A próxima reunião do GT-ER devera ter caráter semi-aberto, onde serão convidados a participar somente as pessoas inscritas nas listas criadas pelos coordenadores dos sub-gts relacionados acima. Durante esta reunião deverá ser definida a pauta para a reunião aberta do GT-ER que será realizada durante a COMDEX'96, em setembro. A reunião ficou marcada para o dia 15 de agosto com possibilidade de se estender até o dia 16, dependendo do numero de participantes e programação. A reunião se realizara em São Paulo porem, o local especifico e o programa só poderá ser definido depois que a Secretaria do GT-ER receber informações dos coordenadores de sub-gts quanto ao numero de participantes. Esta informação devera ser encaminhada à secretaria até o dia 9 de agosto. Estava prevista a apresentação de dois grupos de trabalho do Sistema Telebrás (backboning e acesso final) durante a próxima reunião do GT-ER. Aloysio informou entretanto que tais grupos de trabalho foram suspensos). Foi anunciado ainda que estão andamento preparativos para a montagem de um CERT para o Brasil que deverá ser inaugurado durante a COMDEX'96. Na pauta sugerida para próxima reunião constará ainda os seguintes tópicos: * Área de Registro e Estatísticas: Sub-gt de Registro Condições mínimas para alocação de blocos de IPs Obrigatoriedade de implantação de domínio reverso DNS secundário Recuperação de Networks (reagrupamento) Administração de blocos Área de Operações: Sub-gt de Roteamento: Definição do perfil para a qualificação de Sistemas Autônomos Funcionamento de sites com multi-homing Implantação de BGP entre Sistemas Autônomos IPv6 Sub-gt de Interconexão de Redes: Aspectos operacionais relacionados com: . Administração de PIRs (incluindo adm. pp. dita, relatórios de trafego, etc.). . Condições para participação em um (ou mais) PIR . Condições de exceção no PIR (atendimento 24 horas, problemas de operação, etc.) . Regras para evitar o uso de IPs do bloco brasileiro fora do Brasil (filtragem) . Cache de Web no PIR Tendo sido cumprida a pauta. a reunião foi encerrada `as 17:45